Christiane Torloni lembra aventuras de ‘A gata comeu’; fãs da novela montaram tour pelas locações na Urca
25/05/2025
(Foto: Reprodução) A história, porém, começa em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, quando os personagens de Nuno Leal Maia (Fábio) e Christiane Torloni (Jô Penteado) sofrem um naufrágio e vão parar numa ilha deserta. Christiane Torloni lembra aventuras de ‘A gata comeu’
Quase 40 anos depois da estreia de A Gata Comeu, a novela das 18h exibida pela TV Globo em 1985 segue viva no imaginário coletivo. Como não lembrar da trama ao ouvir “Comeu”, composição de Caetano Veloso, na voz do grupo Magazine?
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E não apenas na memória: fãs de várias partes do país montaram um tour pela Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, bairro onde foram gravadas muitas das cenas externas. Com um mapa impresso e a presença de atrizes do elenco original, o passeio virou uma celebração à obra escrita por Ivani Ribeiro.
A história, porém, começa em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, quando os personagens de Nuno Leal Maia (Fábio) e Christiane Torloni (Jô Penteado) sofrem um naufrágio e vão parar numa ilha deserta.
O Expedição Rio foi até a Ilha da Gipóia, onde a novela foi gravada, conversou com Torloni e fez o tour pela Urca — ao lado de Nina de Pádua.
O programa desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece. Na 5ª temporada, pega carona nos 60 anos da TV Globo e revisita cenários de produções históricas.
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Christiane Torloni lembra a novela 'A Gata Comeu'
Reprodução/TV Globo
‘Aventuras da gata’
Torloni afirmou que a ilha “foi uma loucura”. “Porque era uma ilha mesmo, cercado de água por todos os lados, com equipe e com elenco”, disse.
“A gente tem que ser herói para ser ator. Porque a alvorada era às 3h30, 4h, porque a gente tinha que chegar com o dia começando lá para a equipe montar tudo”, lembrou a eterna Jô Penteado.
“E nós enfrentamos um evento climático incrível lá”, recordou. “É que, quando a gente chegou lá, parecia a ‘Lagoa Azul’... lindo! Aí um cara que estava acompanhando a gente, um apoio da terra mesmo, falou: ‘Olha, se eu fosse vocês nem montava essa traquitana não, porque vai cair uma tempestade das feias’”, narrou.
O toró despencou 2 horas depois. “Tivemos de fazer resgate, porque tinha muitas pessoas que não sabiam nadar. Então, para poder passar para as lanchas, foi feito um cabo humano. E as crianças todas animadas, achando que era genial... mas era o inferno de Java!”, riu.
“Foram aventuras mesmo. A ‘Gata’ tem as aventuras da gata. E sobrevivemos todos!”
Ilha da Gipóia, onde foi gravado o naufrágio de 'A Gata Comeu'
Reprodução/TV Globo
‘Se essa Urca falasse… ela miaria’
As crianças a que Torloni se refere eram boa parte do elenco, já que Nuno vivia o professor Fábio, e muitas cenas eram num colégio.
Os curumins cresceram, como todos os fãs da novela, e hoje são uma comunidade de 25 mil só no Facebook. Os “gatamaníacos” programam tours a pé pela Urca e sabem de cor onde cada personagem morava. O 1º, em 2017, reuniu 350 pessoas de todo o país.
Para quem quiser seguir os passos de Jô e Fábio, é bom se preparar: o tour tem mapa próprio, cenas encenadas com direito a falas icônicas e muita nostalgia. “Voltar à Urca é como encontrar um pedaço da nossa infância”, diz Torloni. “É bonito ver como uma novela pode deixar marcas tão profundas — e tão boas.”
Nina de Pádua (D) no tour pela Urca de 'A Gata Comeu'
Reprodução/TV Globo